UM DOMINGO VAZIO

Era uma hora da madrugada de sábado para domingo quando o celular do Secretário Geral da Presidência do Cirrose FC acusou o recebimento de uma mensagem. Enviada na calada da noite, só foi vista às sete da manhã de domingo, naturalmente.

Bichinho então anunciara ao grupo a temida notícia: o Cirrose F.C. estava sem adversário para o segundo jogo da temporada.

Sem técnico, sem elenco, sem capitão e sem imperador, agora o Cirrose também estava sem adversário e, após algumas deliberações, sem o famoso encontro mensal. Já não havia tempo para mais nada. E quanto mais próximo do horário da partida, mais distante se estava de uma solução.

Foi assim que, pela primeira vez em doze anos, não se realizou a tradicional confraternização mensal entre os amigos do Cirrose Futebol Clube.

Não foi a primeira vez que um adversário cancelou de última hora, ou simplesmente não apareceu para a partida. São coisas que acontecem e, por mais diligente que seja a Diretoria, é fato que foge ao seu controle. Aconteceu pela primeira vez em 08.11.2009, num confronto agendado contra o time de um ex-sócio do antigo Frango no Cesto (http://cirrosefutebolclube.blogspot.com.br/2009/11/w-o.html).

E não foi a primeira vez que o Cirrose se virou sem elenco.

Mas esta foi a primeira vez na história do clube que a confraternização entre os amigos não se realizou.

Um fato para se lamentar, mas também para refletir.

Pois o encontro de abril, inicialmente agendado para o dia 13, já havia sido postergado para esse domingo (27), visando uma maior adesão do grupo. Mesmo assim faltou elenco, além de público para o churrasco.

O que estaria acontecendo com o grupo? Teria sido apenas uma infeliz coincidência de desencontros e lesões?

Enfim, este é um domingo vazio sem Cirrose.

Hora de esvaziar as mochilas, pendurar as chuteiras e aguardar pelo jogo de maio. Ou melhor, é tempo de deixar a conveniência um pouco de lado, não esperar pela convocação na véspera da partida.

É hora de repensar nosso agir ou nossa omissão. Cultivar e alimentar os preparativos para o encontro. Fazer com que ele aconteça porque TODOS querem que ele aconteça.

 
E se alguém achar que a paixão por esse clube laranja anda esmorecendo, vá um dia na “Padaria da Jô”, na Avenida Getúlio Vargas. Sente uns minutinhos para tomar um café, ali por volta das 19h, e se deixe contagiar por algumas das histórias que o velho Brilha tem para contar desse grande time de amigos.

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Cirrose News

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